No dia 29, sexta feira, aconteceu na sala cultural à primeira reunião com a nova direção do sindicato dos trabalhadores municipais de Santana do Livramento, para tratar sobre a tabela de salários proposta pelo executivo municipal. A nova direção apresentou a atual situação do sindicato que é desastrosa em termos de dívidas deixadas por administrações anteriores que culminou em um “rombo” milionário. É claro que, “quem se mete a avestruz tem que agüentar o ovo”, sabiam do problema, agora é administrar e na medida do possível solucioná-los. Na assembléia de sexta também foi decidido pelos trabalhadores municipais que o sindicato irá filiar-se a CUT (central única dos trabalhadores) visando um sindicato que tenha realmente força e que lute por condições salariais dignas para a classe.
A proposta salarial apresentada pelo governo causou enorme discussão entre os trabalhadores, por apresentar um “reajuste” considerável entre os níveis um e sete e para os demais praticamente nenhum “reajuste”. Deve-se observar que, os níveis do um ao sete estão há muito defasados, abaixo do salário mínimo tendo que serem complementados, pois a constituição não permite que trabalhador algum receba um valor menor que o salário mínimo.
A tabela apresentada está longe de ser uma boa proposta, mas ao menos dá uma pequena melhorada nos níveis mais baixos que sofrem há muito com imensas perdas salariais. O que deixa o funcionário um pouco apreensivo é que o atual governo, na figura do Pref. Wainer Machado, nunca cumpre com as responsabilidades que assume, se honrar esta o governo sairá da rotina.
Nesta assembléia, apesar das discussões calorosas, tudo ocorria na santa paz, cada um defendendo seus direitos que é normal em uma democracia, mas, para surpresa de todos um servidor do Controle Interno da prefeitura municipal, demonstrando um desequilíbrio, insatisfeito com a planilha apresentada, pois o mesmo pertence ao nível 11, deu uma “trombada” voluntária no trabalhador que realiza a limpeza da Praça General Osório, fato este lamentável, pois desvirtua a imagem do trabalhador municipal. Todos tem o direito de concordar ou discordar da proposta mas jamais partir para a ignorância, afinal, educação se traz de berço.
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